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julho 26, 2005

Mau-Senso 

Se a escolha de Mário Soares para candidato do PS à presidência da Republica é preocupante, já a sua opção própria de aceitar o convite do Partido não é tanto. Afinal a provecta idade do ex-politico, aliada à inevitável saudade do vigor da juventude, podem toldar-lhe o raciocinio e levá-lo a aceitar uma disputa eleitoral da qual pode, de facto, sair vencedor, mas que nada de bom trará para o país, da mesma forma que uma chamada de Eusébio ao plantel do Benfica, com todo o valor que se reconhece ao seu passado, só poderia prejudicar a equipa.
A grande preocupação deverá residir na falta de Bom-Senso de quem tomou a decisão de convidar Mário Soares. A este, ou estes, terá sido a gula descontrolada de ganhar eleições que lhes toldou o espirito, relegando para um décimo quarto plano os interesses nacionais, e se o fazem num caso destes que lições poderemos tirar para outros?

julho 14, 2005

Vendetta 

Segundo o GES, o Expresso publica peças falsas onde denunciam o envolvimento do Grupo Espírito Santo em negócios de legalidade duvidosa e tráfico de influências. E porquê? Como retaliação pelo facto do GES ter diminuido os contratos publicitários ás empresas do Grupo nas páginas do semanário.
Segundo a Impresa, proprietária do Expresso, o Ges ameaçou reduzir ou mesmo acabar com o investimento em publicidade, que representa(va) largos milhares de euros, caso o Expresso persistisse em publicar reportagens consideradas pouco abonatórias para o Grupo.
As declarações/acusações explicitas do GES, publicadas em páginas inteiras pagas pelo Grupo nos diários nacionais durante esta semana, tornou complicada a estratégia de "não sei de nada portanto não posso falar e não me comprometam" em que se tornaram peritos certos lobbies nacionais.
Frente a frente estão dois "patrões de Portugal", Pinto Balsemão e Ricardo Salgado.
Na praça pública estão expostas as formas como se fazem os negócios cá pela rectângulo nacional: (más) influências, pressões, ameaças, vinganças, todos os condimentos que fariam inveja a uma instituição secular como a Máfia italiana.

Desnorteios 

Vi uma destas noites o noticiário da TVI apresentado pela tal senhora que repete exausivamente que é a Manuela Moura Guedes como quem tem expectativas de vir a mudar de nome de um dia para o outro ou receio que a confundam com a Teresa Guilherme.
Chamaram-me especialmente a atenção as reportagens sobre os incêndios que grassavam na Serra da Estrela, e isto porque, não obstante a boa vontade e dedicação dos bombeiros portugueses, revelaram as reportagens as deficiências de que enfermam as logisticas de comando dos dito soldados da paz: na primeira peça foi revelada a forma caricata como um contra-fogo que, supostamente, deveria fazer com que o incêndio não chegasse ás intalações da fábrica de engarrafamento das Águas da Serra da Estrela, colocou ele próprio - o contra-fogo "controlado" - a fábrica em risco tendo que ser evacuada.
A segunda reportagem, esta em directo, mostrava um repórter a comentar outro "eficiente" contra-fogo quando, sem que nada o fizesse prever, um avião de combate a incêndios despejou umas litradas de água em cima do contra-fogo, dos bombeiros e do repórter. Não seria suposto os meios aéreos saberem que, naquele local, se estavam a combater as chamas e não a ateá-las?
Foram duas demonstrações claras do desnorteio que parece afectar toda a vida nacional, e se nós, de fora, podemos julgar que tudo é planeado com o intuito de vir a ser eficaz, lá dentro, qualquer que seja esse "dentro", organização, bom-senso e planeamento são palavras ocas. Veja-se a obstinação do PS em manter o Dr. Manuel Maria na corrida para a Câmara de Lisboa...

Despertares 

Hoje acordei bem-disposto. Nem sequer passei pelo estágio letárgico que antecede o sair da cama, assim como quem se prepara para mais um dia do resto de qualquer vida que, por acaso, é única e irrepetivel, pelo menos tanto quanto a memória pode alcançar.
O facto de acordar bem-disposto pode parecer normal a qualquer inconsciente, a qualquer individuo com problemas na sua quimica interna, a qualquer milionário com expectativas de alta bolsista ou a quaquer criança com menos de 5 anos, mas para a maioria da população na qual eu me incluo, acordar bem-disposto pode ser presságio de sismo iminente ou carta registada das finanças, pelo que fiquei deveras preocupado.
Depois da passagem sem paragem do carteiro e sem sinal de terramoto até à data continuo apreensivo mas bem-disposto. Será que devo consultar um psiquiatra?

julho 08, 2005

Terrorismo - 3ª Parte 

Mais um atentado terrorista num país que tem dado pretextos para que os fundamentalistas islâmicos o considere inimigo.
Não tenho dúvidas de que, para eles fundamentalistas, as baixas civis são danos colaterais numa guerra santa que, para nós e principalmente para as vitimas, nada tem de santificado. Diferentes mentalidades e diferentes maneiras de sentir.
Quem parece imune aos atentados têm sido os governantes: com as bombas sempre longe de si, já aprenderam a gerir as informações para a imprensa de modo a não causar o que chamam de "alarmismo", continuando a equilibrar os custos de prevenção - vulgo medidas de segurança - com os custos eleitoralistas e a esbanjar sentimentos, condolências e votos de pesar, que têm em comum dar tempo de antena e não terem encargos financeiros.
Mesmo os mercados, com excepção das agências de viagem, companhias de aviação e de seguros, já não estremecem muito com o troar dos explosivos que, durante muito tempo ainda, irá ecoar na lembrança dos que foram e serão vitimas inocentes de dois tipos de mentalidades diferentes, mas cada uma criminosa à sua maneira.

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