novembro 23, 2005
Riquezas I
O patrocinio português aos Rallies Dakar, presente e futuros, é de 5 milhões de euros.
O Governo português entra com 3 milhões pagos por nós que é para não termos a mania de sermos bons anfitriões.
Faltam 2 milhões, aparentemente pagos pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Será que a Santa Casa, através do seu Departamento de Jogos que tutela o Euromilhões e afins, resolveu assumir o seu anuncio e cometer a excentricidade de esbanjar dinheiro?
De facto só mesmo um excêntrico, para não dizer outra coisa pior, decidiria retirar verbas da nobre missão de uma Santa Casa para apoiar publicitáriamente uma iniciativa privada internacional cujo retorno, em termos de investimento estrangeiro, é zero. Ou querem aliciar espanhóis, franceses e ingleses a jogar nas rapadinhas nacionais?
O Governo português entra com 3 milhões pagos por nós que é para não termos a mania de sermos bons anfitriões.
Faltam 2 milhões, aparentemente pagos pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Será que a Santa Casa, através do seu Departamento de Jogos que tutela o Euromilhões e afins, resolveu assumir o seu anuncio e cometer a excentricidade de esbanjar dinheiro?
De facto só mesmo um excêntrico, para não dizer outra coisa pior, decidiria retirar verbas da nobre missão de uma Santa Casa para apoiar publicitáriamente uma iniciativa privada internacional cujo retorno, em termos de investimento estrangeiro, é zero. Ou querem aliciar espanhóis, franceses e ingleses a jogar nas rapadinhas nacionais?
Será???
O nosso ainda Presidente Jorge Sampaio dedicou esta Presidência Aberta à terceira idade. Há quem veja nisso um apoio, senão propaganda quase explicita, à candidatura de Mário Soares.
Porque será???
Porque será???
novembro 21, 2005
"As primeiras presidenciais ao alcance de um rato"
in DN Online
Pois, nós sabemos que estão apenas ao alcance de um, mas são vários a candidatarem-se...
Pois, nós sabemos que estão apenas ao alcance de um, mas são vários a candidatarem-se...
novembro 17, 2005
Mil
A imprensa foi notificada pelos assessores dos diverso ministros envolvidos de que serão dispensados em breve mil funcionários do Hospital de Stª. Maria. Convém que os potenciais visados na roleta laboral se habituem à ideia e, se possivel, vão já procurando outros empregos para se porem a andar voluntáriamente e facilitar o trabalho da administração. Esta precisão numérica é reveladora de um estudo personalizado dos individuos a dispensar. Até consigo imaginar a ideia base da gestão: " temos de cortar despesas em Stª. Maria, manda-se mil gajos prá rua e pronto!"
è também de enaltecer a sensibilidade destes dispensadores que, com esta noticia, certamente contribuirão para um melhor e mais alegre Natal de todos os funcionários do Hospital. Pelo menos deve ser garante de uma série de placas coloridas e com ditos humoristicos na transmissão do próximo Natal dos Hospitais.
è também de enaltecer a sensibilidade destes dispensadores que, com esta noticia, certamente contribuirão para um melhor e mais alegre Natal de todos os funcionários do Hospital. Pelo menos deve ser garante de uma série de placas coloridas e com ditos humoristicos na transmissão do próximo Natal dos Hospitais.
Estratégias presidenciais
Quero aqui deixar o meu agradecimento à TVI e à jornalista Sra. D. Constança porque, graças ás entrevistas, consegui perceber quem são, o que querem e qual a estratégia que os candidatos presidenciais adoptaram, e isto de perceber o que vai em tão ilustre grupo de cabeças tem o seu não sei quê de erótico: faz-me ficar f..ulo! Mas pronto... é assim e está institucionalizado.
Percebi que todos transpiram boas intenções de tal forma que é quase pecado não existirem televisões com cheiro.
Percebi também que o candidato Mário quer utilizar perante os eleitores a sua inegável capacidade de argumentação, agora menos politicamente correcta mas desculpabilizada pelos anitos, e aproveitar-se da flagrante falta dela por parte do candidato Cavaco.
Percebi igualmente que o candidato Cavaco adoptou uma estrégia mista: em primeiro lugar a muito utilizada por Sócrates e que consiste em não dizer nada para não se comprometer. Simultâneamente parece querer matar de riso os outros candidatos que devem ter passado todo o tempo da entrevista conduzida por D. Constança a rebolar no chão com os "argumentos" completamente vazios de conteúdo do candidato. Comigo fez mais efeito do que a maioria dos programas dos "Gatos Fedorentos".
O candidato Alegre ostenta um ar triste, bem condizente com uma alma revolucionáriamente poética mas sem conseguir disfarçar um grande despeito. Gosto quando ele começa as frases por "pá". É bastante povo e pode funcionar em certos meios.
Os restantes aproveitam mais este despesimo democrático-eleitoral à nossa conta para terem tempo de antena e irem mostrando que estão vivos. Dá gosto ver que, apenas trocando a palavra desporto por política, continuam seguidores da máxima do Barão de Coubertin: "ganhar ou perder tudo é Politica (desporto), o que importa é competir".
Percebi que todos transpiram boas intenções de tal forma que é quase pecado não existirem televisões com cheiro.
Percebi também que o candidato Mário quer utilizar perante os eleitores a sua inegável capacidade de argumentação, agora menos politicamente correcta mas desculpabilizada pelos anitos, e aproveitar-se da flagrante falta dela por parte do candidato Cavaco.
Percebi igualmente que o candidato Cavaco adoptou uma estrégia mista: em primeiro lugar a muito utilizada por Sócrates e que consiste em não dizer nada para não se comprometer. Simultâneamente parece querer matar de riso os outros candidatos que devem ter passado todo o tempo da entrevista conduzida por D. Constança a rebolar no chão com os "argumentos" completamente vazios de conteúdo do candidato. Comigo fez mais efeito do que a maioria dos programas dos "Gatos Fedorentos".
O candidato Alegre ostenta um ar triste, bem condizente com uma alma revolucionáriamente poética mas sem conseguir disfarçar um grande despeito. Gosto quando ele começa as frases por "pá". É bastante povo e pode funcionar em certos meios.
Os restantes aproveitam mais este despesimo democrático-eleitoral à nossa conta para terem tempo de antena e irem mostrando que estão vivos. Dá gosto ver que, apenas trocando a palavra desporto por política, continuam seguidores da máxima do Barão de Coubertin: "ganhar ou perder tudo é Politica (desporto), o que importa é competir".
